sexta-feira, 16 de julho de 2010

História: São Francisco de Paula, Padroeiro de Alumínio(2 de Abril).

Dentre os santos com o nome de Francisco, destaca-se pelo espírito de penitência o eremita São Francisco de Paula. Nascido em 1416 em Paula na Calábria recebeu este nome devido ao grande amor dos pais para com São Francisco de Assis. Este certa vez intercedeu junto ao Cristo pela cura da visão de São Francisco de Paula.

Consagrado a São Francisco de Assis, passou em sinal de louvor, São Francisco de Paula ainda como criança um tempo num convento franciscano; e ao sair acompanhou os pais em peregrinação a Roma.

Outro passo decidido pela vontade de Deus, Francisco deu ao se retirar, ainda jovem, para uma experiência de vida eremita.

Com base de duras renitências, oração sem cessar, e alimentação feita com raízes e frutas, Francisco dava largos passos rumo à santidade e muitas pessoas descobriram – no para conselhos espirituais e outras para viverem a mesma vida de eremita. Desta forma nasceu a Ordem dos Eremitas de São Francisco de Paula que possuía o lema: “Caridade” e grande amor para o apostolado. São Francisco de Paula vivia comprometido com Deus e com o próximo, por isto certa vez enfrentou o rei de Nápoles, para denunciar sua opressão para com o povo simples. Deixando a Itália por obediência ao Papa foi para a França, onde fez acontecer novas congregações, isto até entrar no Céu em 02 de Abril de 1505.


Origem da imagem de São Francisco de Paula em Alumínio

Como a imagem de São Francisco de Paula veio parar em Alumínio temos a hipótese de que a família do Conselho Franciscano de Paula Mayrink, todos muito devotos do Santo, tanto assim que o fundador de Mairinque tinha o nome dele, trouxe a imagem para ser o padroeiro de Rodovalho. Nessa época Rodovalho pertencia ao município de Mairinque. Como em Mairinque já havia padroeiro que é São José trouxeram-no para uma capelinha que ficava no bairro da Capuava e, depois que foi construída a Igreja(hoje capela na CBA) levaram a imagem para lá. Ficando assim São Francisco de Paula – Padroeiro de Alumínio.
Colaborou: Izolina Abrão de Toledo.

MATERIAS REFERENTES À CIDADE DE ALUMÍNIO

Alumínio festeja 4° aniversário de elevação à Distrito.

Pela Lei Estadual N° 2.343, de 14 de maio de 1980, aprovada pela Assembléia Estadual e Promulgada pelo governador Paulo Salim Maluf, Alumínio foi elevado a categoria de Distrito de Mairinque.
A reportagem de O Democrata, procurou ouvir o combativo vereador Prof° José Bento, que a quatro legislatura consecutivas, portanto há 12 anos, representava de forma dinâmica e construtiva Alumínio no legislativo de Mairinque sobre o 4° aniversário da elevação de Alumínio Distrito, tendo o mesmo assim comentado: “ Com estes quatro anos, o Distrito de Alumínio consegue seu principal objetivo exigido por Lei para lutar pela Emancipação Política – Administrativa. A elevação de Alumínio para Distrito se deu baseado no Art. 14 da Constituição Federal e no Art. 100 da Constituição Estadual, e com estes esclarecimentos necessários se faz dissolver várias dúvidas de comentários e reportagens anteriormente feitas, no sentido de que a elevação de Alumínio a categoria de Distrito, não foi correta, pois segundo se conhecia, exigia-se um plebiscito e isto não tinha sido feito, etc... etc... O que ocorreu foi o fato de que na Lei Orgânica dos Municípios, o artigo que previa o plebiscito, a redação não havia sido alterada, , o que fatalmente não está mais sendo considerada uma vez que contentes com a data 14 de maio, pois ela significa mais uma expressiva conquista da família aluminense. Parabéns a autoridades constituídas de direito e as de fato, bem como as personalidades alumineses que desde 1972 lutaram para que esse evento se tornasse realidade”, concluiu eufórico nosso entrevistado.

Jornal O Democrata – 12/05/1984.

Dados Sobre a Cidade de Alumínio.

Localização e população

O município localiza-se na região sudeste do estado de São Paulo ao km 74 da Rodovia Raposo Tavares, latitude 23°32’06” Sul e longitude 47°15’43” Oeste. Tem, segundo o censo de 2007, 15.624 habitantes e extensão territorial de 87km². O número de eleitores gira em torno de 12.000.
Distâncias das principais cidades brasileiras: São Paulo – 74 km; Sorocaba – 25 km; Santos – 147 km; Campinas – 172 km; Rio de Janeiro – 510 km; Belo Horizonte – 660 km; Curitiba – 483 km; Porto Alegre – 1200 km. Principal acesso: Rodovia Raposo Tavares. O Código Postal é o 18.125-000.


Geografia e Clima

Cidade de clima ameno, temperatura média entre 20° e 30°, altitude do centro na média dos 790m do nível do mar. Topografia montanhosa e é cortada pelo rio Pirajibu e córregos Varjão e do Bugre.

Saúde

• Do município:

Pronto Atendimento. Rua: Jardim Olidel 300 – Jardim Olidel. Fone: 4715-7009/7166.
Centro Odontológico: (mesmo local do PA).
Centro de Saúde: Rua Paulo Dias 412 – Vila Paulo Dias. Fone: 4715-1007/1344.
Posto de Saúde: Estrada Jaziel Ferreira do Prado – Bairro do Itararé.

• Clínicas médicas particulares:

Mediplan Assistência: Atendimentos particulares e conveniados. Rua Moraes do Rego 68 – Vila Industrial. Fone: 4715-1242/2148.
Clínica Alumínio: Rua José Cerione, 111. Fone: 4715-2432.
Clínica Santana: Odontologia, acupuntura, reiki. Rua Hamilton Moratti, 155. Fone: 4715-2110.

Espaços culturais existentes no município

Escola de Música “ Enoque Silva”, que tem hoje 585 alunos entre canto, coral, balé, banda, violino, violão, piano, teclado, bateria, saxofone, teoria musical e flauta.
Biblioteca Municipal “Antonio Pereira Ignácio” acervo de 16.000 volumes, aproximadamente 4.000 sócios e recebe, em média, entre 150 e 200 pessoas/dia.
Coreto e Auditório com 120 lugares, localizados na Praça João de Castro Figueirôa.

Indústria e comércio


Alumínio é uma cidade eminentemente industrial. Possui 815 estabelecimentos comerciais (entre prestação de serviços e comercialização de produtos)

Empresas no município: Companhia Brasileira de Alumínio(particular); Pólo Industrial Municipal: empresas Paladoro Premium Food, La Rioja e Ice Pack. Pólo Industrial Condomínio SEAP(particular) empresas: Blontex – artefatos de látex, outras diversas.
Infra-estrutura nos locais: Água, luz, asfalto e rede telefônica. Ficam próximos a Rodovia Raposo Tavares(2,5 km) e Rodovia Castello Branco (acesso via São Roque – 14 km).
Ponto de referência Nacional e Internacional: Companhia Brasileira de Alumínio(CBA). Diretor proprietário: Dr. Antônio Ermírio de Moraes.


Agências e Postos Bancários


Banco Brasileiro de Descontos S.A(Bradesco) Avenida Paula Souza, 51 – Vila Industrial.
Banco Estadual Nossa Caixa. Avenida Antonio Castro Figueirôa S/N – Vila Santa Luzia (ao lado da prefeitura).
Banco do Brasil. Praça João Pereira de castro Figueirôa - Vila Industrial.
Banco Real: Rua Moraes do Rego. Vila Industrial.

Administração

Compõem a 4º legislatura os seguintes vereadores: Geraldo de Oliveira Campos (PSDB), Geraldo Gomes de Paula (DEM), Jediel Hosana de Carvalho (PSB), José Luiz da Rocha (PSDB), Paulo Simões (DEM), Raimundo Azevedo Ferreira (PTB), Jaime Henrique Duarte (PTB), Cícero Luis de Oliveira (DEM), Esmeraldo Martins Barbosa(PSB). Atual Prefeito e Vice: José Aparecida Tisêo (DEM) – Prefeito e Ancelmo Carlos Ramos dos Santos (PSDB) – vice (3° administração).
Número de administrações:
1ª José Aparecida Tisêo (1993/1996)
2ªJosé Henrique Mora Duarte (1997/2000)
3ª José Aparecida Tisêo (2001/2004)
4ª José Aparecida Tisêo (2005/2008)

Origem do nome da cidade (breve resumo de sua história)

Alumínio deve sua fundação, a um homem chamado coronel Antonio Proost Rodovalho, filho de Antonio Joaquim Tavares Rodovalho e de dona Henriqueta Proost Rodovalho. Nascido em São Paulo dia 27 de janeiro de 1838, foi homem empreendedor, progressista e grande comerciante. Ele foi um dos fundadores do Banco Comercial de São Paulo; presidente da Caixa Econômica; acionista da Companhia Ituana em 1886; fundador da primeira fábrica de papel do Brasil, em Caieiras. Em 1887, funda em são Paulo a primeira fábrica de fósforo.

Em 1888, no dia 06 de junho, o cel. Rodovalho adquiriu as terras do Dr. Eusébio Stevaux, hoje Pantojo, recebendo o nome de fazenda Santos Antonio. No local existiam jazidas de mármore, pedras calcárias, pedra de cimento e granito, onde se iniciou a fabricação de cal e cimento. Em 1892, foi construída a fábrica de cimento Rodovalho. A grande chaminé que existe até hoje dentro da CBA foi construída pelos irmãos Elias Matulho. Nessa época, a Estrada de Ferro Sorocabana construiu a estação ferroviária, inaugurada em 10 de julho de 1895, e recebeu o nome de Rodovalho.

Em 1921, Antonio Pereira Ignácio comprou as terras e indústrias e, em 1935, construiu a fábrica de cimento Votoram, em Votorantim. Pode-se dizer que o cimento Votoram nasceu do cimento Rodovalho, a primeira fábrica do país.

Em Rodovalho ficaram as pequenas indústrias como a de cal, olarias, pedreiras e exploração de lenha, feitas até hoje.

Alumínio já produziu vidro, cal, cimento, sulfato de alumínio, ácido sulfúrico, tijolos refratários, reflorestamentos de eucalipto e, finalmente, alumínio. O município de Alumínio, desde a sua fundação até os dias atuais, é uma cidade industrial que gerou empregos e impostos para os municípios vizinhos, principalmente São Roque e Mairinque. Hoje deixa seus impostos no próprio município.

Com a instalação da CBA, dia 25 de setembro de 1946, a estação ferroviária Rodovalho passou a se chamar Alumínio. No dia 05 de junho e 1955 é inaugurada oficialmente a fábrica da Companhia Brasileira de Alumínio, hoje com 58 anos produz 475 mil toneladas de alumínio primário por ano e tem cerca de 6.000 colaboradores entre diretos e indiretos. No dia 14 de março de 1980, Alumínio tornou-se distrito da cidade de Mairinque e em 30 de dezembro de 1991, o governador Antonio Fleury Filho, sancionou a lei de emancipação político-administrativa de Alumínio(há 17 anos).
Alumínio comemora seu aniversário no dia 02 de abril, data comemorativa do Padroeiro da cidade, São Francisco de Paula. O aniversário passou a ser comemorado em 02/04/1993, sendo, que, neste ano de 2008 é comemorado seu 15º aniversário.

HISTÓRICO DE ALUMÍNIO

BASEADOS EM DADOS FORNECIDOS POR: ANTONIO FRANCISCO GASPAR, DO INSTITUTO HISTORICO-GEOGRAFICO E GENEALOGICO DE SOROCABA.

Luiz Matues Mailasky, por ocasião do inicio e fundação da Companhia Sorocabana de Estrada de Ferro, que passou a ser FEPASA e, atualmente, FERROBAN designou dois engenheiros para os primeiro estudos das explorações preliminares, cujos nomes foram: Dr. Clemente de Novelleto Sptzler e Dr. Eusébio Stewaux. Decidiu-se dividir em setores, e o Dr. Clemente exploraria os terrenos entre São Paulo e São Roque, e o Dr. Stewaux entre São Roque e Sorocaba.

Durante as explorações feitas pelo eng° Stewaux, foram descobertas em vários trechos, terras que apresentavam diferentes tipos e dentre elas descobriu que nas proximidades do município de São Roque, havia pedra calcária, pedra de pavimentação, pedra para o fabrico de cimento e jazidas de mármore branco e de diversas cores. Verificou que esses terrenos pertenciam ao sítio do Sr. Manoel Pereira de Morais e situava-se nas proximidades onde deveria passar a Estrada de Ferro, hoje Pantojo. O Dr. Stewaux, estabeleceu negociação e comprou o sítio por 18 contos de réis, e o Sr. Manoel Pereira de Moraes, tão logo que vendeu o sítio, mudou-se com toda a família para Itapetininga e o ex-proprietário “Nho Nico Pereira” se tornou na nova cidade que residiu em tronco de larga progênie que até hoje ocupa de relevo naquela cidade.

Adquirido o Sítio de Pantojo, o Dr. Stewaux estabeleceu nele belíssima fazenda e tratou logo de explorar os grandes recursos minerais que o fértil solo da fazenda possuía, como as inesgitáveis pedreiras de cal e de jazidas de belíssimos mármores. Montou fornos para o fabrico de cal hidráulico, extraia mármore branco para confecção de túmulos e para ornamentação, sendo que para São Roque, o chafariz público que existiu no centro do largo da matriz, era adornado por mármore enviado pelo Dr. Stewaux; verificando que necessitava de um transporte interno pelas suas propriedades, trçou estudos e construiu uma linha férrea interna de 12 quilômetros aproximadamente, (dentro de suas propriedade) e a desenvolveu de tal modo que segundo comentava-se o Conselheiro Francisco de Paula Mairink, chegara a oferecer pela propriedade mil contos de réis, uma fortuna naquela época porém, sendo enjeitado tal proposta pelo Dr. Stewaux. O Dr. Eusébio Stewaux ganhou renome com seu estabelecimento calcário prestando ao município de São Roque relevantes serviços. Naquela época um homem surgiu, o Cel. Antonio Proost Rodovalho para também entrar na história, pois, tomando conehcimento do solo fértil nas proximidades de São Roque, isto em 1888, adquiriu terras nas proximidades das que pertenciam ao Dr. Stewaux, cujas terras denominou fazenda Santo Antonio. É a este homem que devemos a fundação de Alumínio, pois, se coube ao Dr. Stewaux, a exploração do solo e o impulso que deu ao município de São Roque, coube ao Cel. Rodovalho dar continuidade e renome ao município.

Alguns dados sobre o Cel. Antonio Proost Rodovalho, homem de grande riqueza e de prósperos negócios.

O Cel. Antonio Proost Rodovalho, filho do Capitão Antonio Joaquim Tavares Rodovalho e da Dona Henriqueta Proost Rodovalho, nasceu em São Paulo (capital) no dia 27 de Janeiro de 1838. Na idade adulta, o Cel. Antonio Proost Rodovalho foi grande comerciante em empreendedor progressista, sendo naquela época Diretor e um dos fundadores do Banco Comercial de São Paulo.
Foi o presidente e instalador da Caixa Econômica, foi Presidente da firma Monte de Socorro, foi acionista da Companhia Ituana, em 1886, fundador e proprietário da 1ª fábrica de papel no Brasil, fábrica esta que instalou na sua fazenda em Caieiras. Em 1887, o Cel. Antonio Proost Rodovalho funda em São Paulo, no bairro de Vila Mariana a 1ª fábrica de fósforo. Por essas iniciativas o Cel. Rodovalho recebeu o premio do governo pelos primeiros produtos que São Paulo conhecia, naquela época. O Cel. Rodovalho foi o homem que movia tudo isso, pois, era dono de uma grande atividadee tino em seus negócios. E, a esses homens de raciocínio, como foi o Cel. Rodovalho, é preciso que rendamos homenagens, pois eles, em vez de se concentrarem dentro da riqueza adquirida e do capital acumulado jogam um e outro, dependendo da sorte das grandes empresas, desenvolvendo as industrias, fecundando o trabalho, incrementando a riqueza nacional e espargindo em torno de si, a felicidade e o júbilo que se completa nos rostos másculos e viris de milhares de operários. Há, incontestavelmente muito patriotismo e muito mérito e louvor e admirar em homens semelhantes ao referir-se ao Cel. Antonio Proost Rodovalho.

Vejamos agora o que aconteceu em 1888, com referencia atual, alumínio, isto no dia 06 de Junho, porém esta data não é confirmada apenas existiu anotações.

O Cel. Rodovalho conhecedor do solo fértil em material calcário adquiriu terras no município de São Roque, próximo as terras do Dr. Eusébio Stewaux, recebendo o nome de Fazenda Santo Antonio, e nessa fazenda surgia a 1ª iniciativa para fabricação de aglomerantes hidráulicos e tomou as primeiras providencias para a instalação de uma fábrica dentro da fazenda. O terreno em que foi edificado o prédio, abrangia cerca de 336 alqueires. Em 1892 estava sendo acabada a construção do edifício de cimento “Rodovalho” de propriedade do Cel. Antonio Proost Rodovalho. Esse edifício foi construído pelo Eng° Francisco Batista de Aguiar.
A elegante chaminé em estilo oitavado foi erguido pelos pedreiros, irmãos Elias Matiello e as demais dependências por outros pedreiros de renome naquela época. Chagaram as maquinarias e tão logo foram montadas bem como caldeiras e fornos, a fábrica começou logo a produzir cimento. Esse cimento, ora acondicionado em barricas, iguais as barricas de cimento Portland, importado de Hamburgo, Inglaterra.

Com a instalação da Estrada de Ferro Sorocabana (antes FEPASSA e hoje FERROBAN) surgiu as necessidades das paradas de trem na Fazenda Santo Antonio e eis que surge a construção do prédio da estação, e o pedreiro José Gabriotti, foi o construtor, e em 10 de julho de 1895, é aberto o tráfego recebendo o nome de Rodovalho em homenagem ao Cel. Antonio Proost Rodovalho. Nessa oportunidade foi nomeado o primeiro chefe da estação de Rodovalho e a indicação era de um homem quem tinha muito prestigio na estrada de ferro, foi o Sr. Avelino Rocha, dado a este o previlegio de ser o primeiro chefe da Estação Rodovalho, posteriormente transferindo-se para a localidade com seus familiares, vivendo por muitos anos, e residindo em Rodovalho como ficou denominado a localidade, colaborando para o progresso e crescimento da população que já se fazia sentir. Em 1900, concentrado o Sr. Luiz Boggiani a fabricação do cimento da indústria, e a firma passou a girar com o nome de Armando Rosa Rodovalho & Cia. O produto (cimento) era acondicionado em barricas forradas com papel impermeável. Na tampa da barrica era colocado um emblema onde estampava um peixe e os dizeres “Cimento Rodovalho”.

Em 1921, a fábrica fechou e Antonio Pereira Ignácio comprou o edifício com os seus pertences e os terrenos; e continuou a fabricar cimento, cuja produção abasteceu os nossos mercados durante a guerra européia.

Como a indústria do cimento dava bons resultados Pereira Ignácio, resolveu em 1935 construir uma grande fábrica de cimento no bairro Santa Helena em Votorantim e fixando o nome de “Cimento Votoran”e em 1936 foi o ano em que inaugurou a referida fábrica.

Começou a funcionar a nova fábrica de cimento de Pereira Ignácio, em Rodovalho, ficou somente, as pequenas industrias que já tinha no local tais como: Cal Hidráulica, Olarias, Extração de Pedras e a Exploração de lenha para acudir as imperiosas necessidades das empresas tendo merecido o carinho da Administração de Antonio Pereira Ignácio. Em 25 de setembro de 1946, com ordem da Administração da Estrada de Ferro Sorocabana, a estação de Rodovalho, foi mudada para Alumínio, pois a Sociedade Anônima Votorantim fundava, na localidade a fábrica de alumínio, e devido à esse fato, (exploração de minério da bauxita e alumínio), a estação e a localidade desde o ano que a usina iniciou suas atividade com o nome Companhia Brasileira de Alumínio, passou a chamar-se Alumínio, apesar que em fevereiro de 1952 a estação ferroviária por questões desconhecidas foi mudada de nome e em vez de “Alumínio” passou a ser: “Pereira Ignácio”, porém poucos meses depois voltou a atual denominação isto é: ALUMÍNIO.

DATAS:

27 de janeiro de 1838 – nascimento de Cel. Rodovalho;
06 de junho de 1888 – Cel. Rodovalho adquiriu estas terras;
10 de junho de 1895 – inauguração da estação ferroviária;
25 de setembro de 1946 – mudança do nome de Bairro Rodovalho para Alumínio.

Histórico de Alumínio (II)

Conta nosso colaborador Wilson do Carmo Ribeiro, que no final da década de 50, o então Bairro de Alumínio contava apenas com a Vila Industrial, bem menor do que a atual e a Vila Paulo Dias. Entre os dois núcleos havia apenas mato e uma estradinha de terra a ligá-las.

A família Cerioni, que sempre se destacou pela atividade comercial na comunidade, possuía dois pomares entre as duas vilas: um que margeava a estrada, constituído por laranjeiras e outro formado por pereiras e que ficava entre a atual Rua José Cerioni e a parte mais nova da Vila Santa Luzia. Alguns anos mais tarde surgiu a Vila Santa Luzia entre as duas já existentes, a qual veio a se constituir no centro comercial da comunidade.

Próximo da Vila Paulo Dias não existia nada, a não ser o posto de pedágio na Rodovia Raposo Tavares, onde hoje fica o trevo da entrada da Vila do mesmo nome. É por isso que a vila se chama pedágio. Anteriormente aquela parte de Alumínio era conhecida como “quebra-pau”, por motivos ignorados até hoje.

Onde hoje fica a vila Paraíso existia apenas uma granja e apiário, que se chamava Paraíso e deu origem ao nome da vila. O Jardim Progresso surgiu como “ Ped ginho” e hoje é uma progressista bela vila no extremo oeste do Distrito.

O Jardim Olidel surgiu já na década de setenta, resultado de um loteamento mais ao alto, á direita da Rodovia Raposo Tavares, sentido capital-interior e hoje é bastante populoso.

Alumínio sempre se fez presente na política municipal, até mesmo quando pertencia a ao Município de São Roque. Assim é que Abel Souto, Paulo Dias, Benedito de Souza Filho, Eno Lippi, João Martins e o atual vice prefeito, José Aparecido Tisêo sempre estiveram presentes à caminhada do povo aluminense em direção a sua emancipação político-administrativa.

Na Câmara Municipal, Alumínio sempre se fez ouvir através de seus representantes como José Cerioni, João Loureiro Miranda, Orlando Silva, José Bento dos Santos, Mário Miranda do Amaral, José Netto do Prado, Hélio Wanderley Neto, José Aparecido Tisêo, Maurell Miller, Zacarias Calixto Tobias, Geraldo Xavier de Lima e os atuais edis Jaime Henrique Duarte (presidente da Câmara), Vitor Lippi, Luiz Gonzaga Tisêo, Jairo Antunes dos Santos e Wilson do Carmo Ribeiro.

HISTÓRIA DE ALUMÍNIO - ALUMÍNIO JÁ SE CHAMOU “ANTÔNIO PEREIRA IGNÁCIO”

A Estação Rodovalho, entre Pantojo, Pirajibú, Inhaíba, na Estrada de Ferro Sorocabana – E.F.S., vinha ostentando esse nome desde tempos remotos (05/06/1895) por pertencer ao Comendador Rodovalho as terras e a antiga fábrica de cimento, cal e vidros.

O Comendador Pereira Ignácio, adquiriu um 1921 as terras e as fábricas desde o Pantojo, Rodovalho, Inhaíba até Sorocaba e em 1936 transferiu a fábrica de cimento para Votorantim, dando o nome de Cimento Votoran. Em 1941 a Sociedade Anônima Votorantim, da qual “Pereira Ignácio” fazia parte, juntamente com seu genro Eng° José Ermírio de Moraes fundou a C.B.A., a qual foi inaugurada em 04/06/1955 pelo presidente Café Filho.

O português Antônio Pereira Ignácio, nasceu em 29 de março de 1874 e faleceu em 14/12/1951, é um dos mais importantes industriais da América do Sul, além de grande empreendedor era um grande homem digno de ações nobre e beneficente. Instalou máquinas de descaroçar algodão em Boituva, fábrica de óleos em Sorocaba, fábrica de tecidos em Votorantim, fábrica de cimento, fábrica de papel, estrada de ferro entre Sorocaba-Votorantim. Fundou a Usina Elétrica da Cachoeira da Fumaça e em 1933 fornecia luz elétrica gratuitamente para a Estação Rodovalho, fundou a Empresa Telefônica Sul Paulista. Além do Título de Comendador dado pelo governo de Portugal, em 1936 recebeu do governo federal a Comanda da Ordem do Cruzeiro do Sul.

“ESTAÇÃO PEREIRA IGNÁCIO”

No dia 24 de abril de 1951, o então ilustre sorocabano deputado estadual Dr. Gualberto Moreira apresentou na Assembléia Legislativa o Projeto de Lei que denominava a estação ferroviária com o nome de “Estação Pereira Ignácio” que se chamava Alumínio e anteriormente Rodovalho.

Justificativa – Sugerimos, em homenagem ao grande batalhador das industrias sorocabanas e paulista o nome de “Comendador Pereira Ignácio”, que é um nome glorioso e vitorioso à Estação localizada que a ele tanto deve. Em 29 de fevereiro de 1952, a Assembléia Legislativa aprovou o projeto a qual foi promulgada pelo Governo de São Paulo. Porém essa denominação durou pouco tempo e prevaleceu o nome Estação Alumínio. No jornal “Diário de São Paulo” de 27 de março de 1934, o ilustre escritor e uma das figuras intelectuais do Brasil escreveu “Se eu fosse prefeito ou governador do Estado, mandava distribuir nas redes de ensino, a biografia do Comendador Pereira Ignácio, esse imigrante português é um orgulho para nós paulistas”. Frase que Pereira Ignácio costumava usar: “...Eu fui sapateiro, batalhei muito e fui sempre comedido e sóbrio”.

Matéria extraída do livro “Sorocaba de Ontem”, de Antonio Francisco Gaspar. Gentileza da Professora Nanci de Gregóris.

Benedito Dias – Fotógrafo e pesquisador de histórias.

HISTÓRIA DE ALUMÍNIO: ESTAÇÃO ALUMÍNIO, 105 ANOS.

No dia 10 de julho a Estação ferroviária de Alumínio completa 105 anos desde que foi aberta ao tráfego em 1895. A estação foi construída pelo mestre-de-obras José Gabriott e um dos primeiros chefes de estação foi Avelino Rocha, em 1906 o chefe da estação era Teotônio de Castro. Foi construída para atender os transportes de madeira, cal, passageiros e principalmente o cimento produzido pela fábrica do Comendador Cet. Antonio Proost Rodavalho, a qual foi batizada Estação Rodovalho até 25 de setembro de 1946, quando passou a se chamar estação Alumínio. Em fevereiro de 1952 a pedido do então deputado sorocabano Dr. Gualberto Moreira, em homenagem ao ilustre industrial Comendador Antonio Pereira Ignácio, a estação foi denominada Estação “ Pereira Ignácio”, porém essa denominação durou pouco tempo e prevaleceu o nome Estação Alumínio.

A ferrovia que foi construída pela E.F.S. – Estrada de Ferro Sorocabana – foi administrada pela FEPASA e posteriormente pela FERROBAN. Em 1907 os estado arrendou a Sorocaba que se chamou Sorocabana Railway Company. Até os anos 70 era muito grande o movimento de passageiros, tanto para as cidades próximas, como para a Capital e cidades da alta sorocabana com os trens de longo percurso, chegamos na época a ter quatro horários de trens de passageiros para a Capital e quatro para o interior.

Hoje a estação tem um trafego intenso de movimentação de carga e descarga de materiais. Tivemos dois chefes da estação que tiveram participação ativa em nossa cidade que foi o Sr. Antonio e o Sr. Jurandir.

Lembrando que havia um outro prédio mais antigo que era a estação, deposito e casa do chefe da estação.

A Companhia Sorocabana foi fundada em 1870 e o inicio da construção da ferrovia ocorreu no dia 10 de junho de 1872 e em 1875 correu o primeiro trem ligando Sorocaba à São Paulo.
Fonte: I.H.G.G. de Sorocaba Historiador: Antonio Francisco Gaspar Vieira.

Texto: Benedito Dias.

Etapas do Brasão

De início o escudo para Alumínio foi apresentado pelo heraldista Dr. Lauro Escobar que, pesquisando nossas origens, apresentou um escudo com um peixe que remontaria ao brasão da família Rodovalho.

Como este não tivesse agradado em geral às pessoas que o avaliaram, houve reunião entre autoridades do ensino, políticos locais, alguns artistas plásticos, pessoas ligadas à educação e cultura da cidade e diversas idéias foram sugeridas.

O artista plástico, Manuel Magueta, aluminense, idealizou então, um escudo que mais se aproximou da realidade de Alumínio. Este escudo não obedecia às normas de heráldica. Da mesma forma, outro aluminense e artista plástico também Josué Ribeiro havia concebido um outro escudo, que fugia as regras obrigatórias para a confecção de brasão e bandeiras. O de Manuel Magueta foi modificado e aperfeiçoado pela pesquisa efetuada por D. Volda Lippi – Diretora da Educação do Jornal de Alumínio e pela Srª. Valéria Bari – Bibliotecária chefe da Bibliotecária Municipal de Alumínio.

Foram feitas as modificações acatando as sugestões dadas na reunião mencionada e obedecendo às normas de heráldica, apontadas pelo heraldista Dr. Lauro.

Josué Ribeiro desenhou e pintou o escudo como ele ora está sendo apresentado.

Da mesma forma, os que pesquisarem e trabalharam para a confecção do Brasão e da Bandeira, fizeram seu trabalho com todo empenho, dedicação e estudo.

Manoel Donizete Magueta, nascido em Alumínio em 27/08-1963, é artista plástico e trabalhou na Companhia Brasileira de Alumínio (Depto. de Segurança do Trabalho) como desenhista. É dela a concepção do brasão com rodas dentadas – o azul, o verde das montanhas, que depois foi enriquecida, aperfeiçoada até a atual.

Josué Ribeiro, aluminense de 42 anos, trabalha há 26 na CBA, no Depto. Técnico como projetista. Foi autor da primeira sugestão para o brasão de Alumínio, pouco antes da emancipação da cidade. Como é leigo quanto às normas de heráldica, seu brasão não foi aceito para representar a cidade oficialmente, mas foi adotado pela Maçonaria aluminense, que o colocou em sua bandeira.

Tanto Manoel Magueta como Josué Ribeiro entenderam, após muitas pesquisas que a forma encontrada para representar Alumínio deveria vir de encontro aos que aluminenses sentem como símbolos de sua cidade. Da mesma forma entenderam D. Volda Lippi, Célia Canto e Valéria Bari e o resultado aí está para conhecimento de todos.

Eduardo Grilo


Casado com Adélia Cerione, proprietário das terras das Vilas Paraíso, Pedágio e Jardim Progresso.
Após aquisição das terras, loteou as mesmas.
Era morador da cidade de São Roque.

Alumínio nasce enriquecido pelo subsolo; grandes empreendedores souberam explorá-lo.

A cidade comemora hoje, 2 de abril, dia do Padroeiro ( São Francisco de Paula) 13 anos de emancipação; obras, inaugurações, festividades marcam a importante data.

A história do Município de Alumínio iniciou-se por ocasião da construção da Cia. Sorocabana de Ferro e quando o cel. Antônio Proost Rodovalho, ao tomar conhecimento das reservas de calcário existentes, adquiriu terras nas proximidades do município de São Roque, dando a elas o nome de Fazenda Santo Antônio, onde existiam jazidas de mármore, pedra calcária, pedra de cimento e granito. Após a construção de um prédio em 1892, deu-se início à fabricação do cimento “ Rodovalho”. Em 1921, Antônio Pereira Inácio, imigrante português, comprou a fábrica. Em 1935, Pereira Ignácio construiu a grande fábrica de cimento Votoran, no bairro de Santa Helena, em Votorantim. Com a inauguração dessa fábrica em 1936, o cimento passou a chamar “Cimento Votoran”, até os dias atuais. Nessa época, a fazenda que se chamava fazenda Santo Antônio, passou a bairro do Município de Mairinque e a chamar Rodovalho, onde ficaram somente a indústria de cal hidráulica, olarias, extração de pedras e a exploração de lenha. Em 1941, iniciou a montagem da fábrica de alumínio com a perspectiva de exploração do minério bauxita, para a produção do alumínio.

Pereira Ignácio, junto com seu genro, José Ermírio de Moraes, iniciou as atividades da nova fábrica, dando-lha o nome de Cia. Brasileira de Alumínio (CBA), que teve sua inauguração em 4 de junho de 1955, empresa hoje conhecida mundialmente. Com a instalação da CBA, o bairro passou a chamar-se Alumínio, assim como a Estação Ferroviária. Entretanto, continuou a pertencer ao Município de Mairinque.

Alumínio foi elevado à categoria de vila em 1980 dando, assim, o primeiro passo para sua emancipação.

Com uma população de 13.500 habitantes, na ocasião da elevação a Distrito, Alumínio já era praticamente uma cidade e continuava como esteio de todo seu desenvolvimento a Cia. Brasileira de Alumínio.

Após quatro anos de elevação à Distrito, Alumínio iniciou a batalha por sua emancipação, que se deu em 31 de dezembro de 1991. Seu primeiro prefeito foi José Aparecida Tisêo.
O grande desenvolvimento de Alumínio foi, justamente, a instalação de CBA (Companhia Brasileira de Alumínio).

A atual administração está sendo exercida pelo prefeito José Aparecida Tisêo e o vice-prefeito Ancelmo Carlos Ramos dos Santos.


Crianças pesquisam na feira-livre


Crianças da EM “Vicente Botti” vão à feira da cidade para conhecer os alimentos e sua importância nutricional. Os alunos das 3ªs fases e suas professoras visitaram a feira da cidade no dia 21 de março. Com essa atividade, foi oferecido a elas um contato maior com frutas e hortaliças cultivadas no campo, bem como sua importância para o bem-estar físico e mental. Convidada, uma feirante fez palestra explicando tudo sobre os alimentos.


Canteiro-de-obras: cidade terá construções e reformas

Depois de um período de paralisação em função do processo de aprovação das licenças ambientais do Ibama, a Prefeitura Municipal retomou os serviços de construção da Avenida Helena Pereira de Moraes, onde a intenção do prefeito Tisêo, com esta aprovação, é de entregar a obra já em abril, dependendo apenas das condições do tempo, que, por causa das chuvas, poderá atrasar a obra.


Centro de Zoonoses no Irema está em fase de conclusão

Encontra-se em fase de construção no Bairro Irema a obra de construção do prédio do Centro Municipal de Zoonoses que abrigará a Vigilância Sanitária Municipal, canil, gatil, baias para cavalos e todos os ambientes exigidos pelo Código SanitárioEstadual, que tornará o Centro de Zoonoses do Município de Alumínio como um modelo para toda a região. Trata-se da criação de sala para procedimentos veterinários, depósito de ração, sala de observação, filhotes(canil), área de sol, sala de vacinas, sala de farmácia, coordenação, sala para trabalhos da Visa, recepção, copa, cozinha, refeitório e sanitários.
Ainda no Bairro do Irema, dentro de três meses serão concluídas as obras internas na antiga cerâmica que atualmente abriga a Cooperal, que é uma área pertencente a Prefeitura. O local se tornará mais apresentável com a restauração dos antigos fornos e chaminés, criando um novo ambiente que poderá servir para a visita dos alunos da rede municipal de ensino para conhecer os trabalhos da cooperativa.

Mais um trecho do Córrego Varjão será canalizado


Iniciaram-se as obras do prolongamento da canalização do Córrego Varjão na Vila Paraíso, compreendendo a interligação da Rua Mariana à Rua Divino Espírito Santo e também a Rua João Felipe de Souza em uma extensão de 130 metros de comprimento do Córrego.
O diretor do Departamento de Obras explica que explica que este local é pobre de saneamento e há um estrangulamento na seção do córrego que causa constantes problemas aos moradores destes locais. “ Com a canalização, a rua poderá ser pavimentada melhorando o fluxo de veículos e de pedestres na Vila Paraíso. Devido a estes trabalhos que a Prefeitura viabilizou, atualmente não ocorreram mais transtornos como as enchentes que anteriormente assombravam os moradores deste bairro. A Prefeitura já solicitou ao DPRN a autorização para canalização de outro trecho do Córrego até a Rua Alberto Bertelli, porém, até o presente momento, o DPRN só autorizou este trecho que está em obras com previsão de ser concluído em quatro meses”, explicou o engenheiro Éder.


Deficientes físicos também estão sendo lembrados na reforma do Centro de saúde

Esta reforma compreende a construção de uma recepção ampla que estará melhorando consideravelmente o atendimento aos munícipes, com 78 lugares para os pacientes aguardarem a consulta. Também serão reformados alguns ambientes internos como a criação de uma área isolada para a Saúde Mental, duas salas para ginecologia com banheiros, sala de ultra-sonografia, sala para oftalmologia, aumentando também o número de consultórios.
O prédio será adaptado ao deficiente físico com a rampa de acesso e sanitários apropriados, além da pintura interna e externa do local. O prazo de execução desta obra é de quatro meses.


Área de lazer vai melhorar a saúde dos moradores de Briquituba

A pista de caminhada e área de lazer na estrada Municipal Irineu de Rezende no Bairro Briquituba está em fase final de construção. Então sendo feitos os serviços de plantio de grama na pista, que terá um percurso aproximado de 2 km (ida e volta). O local será revitalizado com o plantio de árvores frutíferas e de diversas espécies que são cultivadas no Viveiro Municipal. Haverá, também, à disposição do público aparelhos fixos para alongamento e estacionamento para veículos.

Vila Paraíso vai ganhar creche


Com o intuito de melhor atender à população infantil do município, o prefeito José Aparecida Tisêo e a diretora do Departamento de Educação, profª. Ângela Maria Tisêo Cleto, anunciaram a construção de mis uma creche municipal que será localizada na Avenida Octávio Correa da Costa, na Vila Paraíso.
Atualmente, Alumínio conta com uma creche que atende em média 120 crianças de 0 a 5 anos, moradores de vários bairros da cidade. Esta nova creche terá capacidade para 200 crianças, e sua localização irá favorecer a população local e próximas do bairro, facilitando, assim, o conforto e bem-estar das mães trabalhadoras. O diretor do Departamento de Obras e Serviços Urbanos da Prefeitura, engenheiro Éder Cunha Neto, informa: “ Ao todo, serão oito salas de aulas e atividades, mais o berçário. Haverá também no local um solário e playground. O prazo de execução da obra é de 12 meses”.



Biblioteca Municipal terá um novo prédio neste ano

Tiveram início as obras da construção do novo prédio da Biblioteca Pública Municipal “Antônio Pereira Ignácio”, localizado na Praça João Pereira Castro Figueirôa, totalizando uma área construída de 615m2. O prédio terá uma área para acervo, área de leitura e estudos, sala para computadores, depósito de livros, copa, cozinha, sanitários, além de um anexo (onde atualmente está instalada a Defesa Civil) que será aproveitado para a Biblioteca Infantil.


ESCOLA MUNICIPAL DE MÚSICA – A Escola Municipal “Enoque Silva”, localizada na Praça João Pereira Castro Figueirôa, também terá nova sede, com duas salas para aula de instrumentos de corda, duas para instrumentos de sopro, duas para aula de piano, duas para teclado, uma para aula de bateria, uma sala grande para abrigar a Fanfarra Municipal.

Descrição do escudo de Alumínio segundo as normas de heráldica

Escudo Ibérico, cortado, tendo no 1º campo de blau, três rodas dentadas em argente.
E no segundo campo, de sinople, dois archotes de argente, acessos de goles. Encimado por uma coroa mural de argente, de oito torres(característica de municípios).
Como suporte, à dextra e à sinistra, dois ramos de eucalipto.
Abaixo, listel de argente, tendo o topônimo Alumínio e a divisa Labor et Sapientia.


Representação

A parte superior em azul, o imenso azul do céu da cidade, cm as rodas dentadas (prateadas) – engrenagens – que simbolizam a grande característica da terra – o trabalho.
Divide a parte superior, azul, da inferior, verde, uma linha fina prateada, lembrando a cor de alumínio – principal produto da cidade. A linha forma uma seta para cima, simbolizando os morros que circundam Alumínio, por isso o fundo verde.
Dois archotes acessos simbolizam o saber, a educação, sempre vivos nesta cidade. Os ramos de eucalipto, árvore da família das mistáceas, fazem parte da história de Alumínio, desde o seu início – plantadas e usadas para o uso industrial.
Finalmente, o listel em prata, uma vez mais lembrando o alumínio, matéria-prima da economia da cidade, traz o nome da cidade e a divisa em latim: Labor et Sapientia que quer dizer – trabalho e saber – duas características que norteiam a vida dos habitantes da cidade.

DESASTRE EM RODOVALHO

Rogich Vieira

1907 – o Cruzeiro do Sul de 29 seguintes noticiava um acidente na Fábrica de Cimento de Rodovalho, quando um operário estourou uma dinamite e ficou todo queimado.
Em Rodovalho, existiu uma fábrica de cimento, que, segundo um dos prefeitos de Formigas, Minas Gerais, que era historiador, e nos consultou por carta a respeito a alguns anos atrás, foi a primeira que se montou no Brasil.

Então, o cimento era vendido em barricas, e este, exibia o nome de Cimento Brasil, como encontramos propaganda do mesmo, e também numa doação feita para as obras da Maternidade da Santa Casa local.

Mais tarde, o nosso avô, José Rogich, foi o gerente dessa fábrica e mamãe sempre nos contava episódios dos tempos em que ele morava em Rodovalho, antes do seu casamento em 1925.

Também, quando em criança, viajávamos para São Paulo com nossos pais, mamãe sempre nos mostrava o casarão de Rodovalho, onde morara que era visível da estrada de ferro.
Vimos também uma revista, não nos lembramos qual, pois que estão ainda não nos interessávamos por história, na qual veio a reportagem sobre esta fábrica, com ilustrações de suas dependências, escritórios, etc.

Eis a notícia fatídica do dia 29 seguinte:

“DESASTRE – Anteontem, em Rodovalho, o operário da Fábrica de Cimento dali, de nome domingos Fazolari, na ocasião que preparava uma bomba de dinamite para o serviço de broqueamento de pedras, aconteceu deixa-la explodir, antes do tempo necessário para se afastar, resultando ficar oinditoso operário com o rosto todo queimado, inclusive os olhos, dos quais ficou completamente vasado, notando-se ainda algumas contusões noutras partes do corpo.
Domingos Fazolari foi transportado para esta cidade, dando entrada na Santa Casa de Misericórdia, onde lhe tem ministrado os necessários curativos o distinto clínico Sr. Dr. Artur Martins da Costa Passos”.


Observação:

O Casarão que o Sr. Rogich se refere é o prédio que foi alojamento de operários, central telefônica nos anos 50 e 60, e depois escola do Senai, Liceu e mais tarde demolido para dar lugar onde é hoje a Rodoviária da C.B.A.
O prédio era de dois andares, com paredes de pedra, areia e barro com mais ou menos 0,60 cm de largura com palmeiras plantadas ao redor.
O Sr. Rogich autorizou verbalmente a publicação de matérias de sua autoria publicadas no Cruzeiro do Sul.

Data Aniversário de Alumínio

Rogich Vieira – Historiador sorocabano

No JORNAL DE ALUMÍNIO, de 30 de Outubro passado, lemos: SOBRE A DATA DA CBA. – HISTÓRIA DE ALUMÍNIO, que termina com a pergunta: “Qual o ano de fundação e qual a idade de Alumínio?”.

Embora não conhecendo a história de Alumínio, pelas datas publicadas, achamos que a mais plausível seria o dia 10 de junho de 1895, aquela em que dói inaugurada a Estação Rodovalho. Isso porque a Sorocabana não inauguraria uma estação se ali não houvessem habitantes em número suficiente para usar os trens e despachar e receber mercadorias vindas de outras estações.

Esta seria a data mais provável, até que se descubra aquela da fundação e instalação da Fábrica de Cimento Brasil, que existiu em Rodovalho. E, bem entendido, se essa data fosse anterior à inauguração da Estação.

É muito difícil saber-se a verdadeira data de fundação de uma cidade, posto que a elevação à Paróquia, à decretação de um Distrito de Paz, ou, como no caso, a inauguração da estação, pressupõe que ali já existiam habitantes em número suficiente, e é quase impossível saber quando o primeiro habitante chegou.

A história de Sorocaba, mesmo, sofresse, porém. Sabemos que foi fundada por Baltazar Fernandes, mas não sabemos quando ele chegou. Comemoramos uma data hipotética, o 15 de agosto de 1654, porquanto temos provas que nesse ano a Igreja de São Bento estava pronta; e 15 de agosto, por ser um dia dedicado a Nossa Senhora que é padroeira de Sorocaba ( Nossa Senhora da Ponte) então, orago dessa igreja.

Quando ao engenheiro Dr. Eusébio Stevaux ou o capitalista Comendador Antonio Proost Rodovalho terem sido possuidores das terras onde hoje se situa Alumínio, nada quer dizer até que se possa provar que um deles, ou os dois, de fato, residiram nessas terras. O primeiro deles não se sabe onde morou, mas o Comendador Rodovalho, temos certeza que tinha sua morada no Rio de Janeiro, posto que foi lá que, no ano seguinte à compra das terras, o Comendador George Oetterer o procurou em busca de capital para a fundação da Fábrica Santa Rosália, em Sorocaba. Inclusive, o Rodovalho esteve em nossa cidade quando concretizou essa fundação.

Não sabemos qual foi o período que o Comendador Rodovalho foi Presidente da Estrada de Ferro Sorocabana, e se também não inaugurou a Estação de Rodovalho unicamente para ter melhor acesso às suas terras. Mas, como a existência de uma estação é um fator de progresso para uma localidade, que muitas vezes nasce em função dessa estação, o nosso ponto de vista continua o mesmo, nessa data.

Nós não aceitamos o que acontece, por exemplo, em Votorantim, que comemora o seu aniversário no dia do Plebiscito. Este, e a posterior decretação elevando à categoria de cidade, e a sua própria instalação, seriam, digamos assim, a maioria dessa localidade, não sua fundação.

O período que medeia entre a inauguração da Estação de Rodovalho, até o dia 3 de Janeiro de 1993, quando Alumínio passou a existir como cidade, seria a sua pré-história.

Para encerrar, diremos que uma pessoa não nasce aos 21 anos de idade, quando se torna emancipada, mas sim, 21 anos antes, período esse que dependia de seus pais para o aprendizado necessário.

NOTA - Segundo o historiador da Estrada de Ferro Sorocabana, Antônio Francisco Gaspar, a Estação de Rodovalho passou a chamar-se Estação de Alumínio em 25 de setembro de 1946. Em fevereiro de 1952 perdeu esse nome para Estação Pereira Inácio, nome este que existiu por poucos meses, retornando ao de Estação de Alumínio.

Jornal de Alumínio: 15 de Abril de 1994

CÓRREGO DO BUGRE

Córrego do Bugre nasce no antigo sítio de Sr. Dário Cerione, após junção de três pequenos córregos, no bairro do Itararé. O mesmo atravessa a linha férrea da FEPASA, passa pela Associação Atlética Alumínio, pelo centro e enfrente ao SENAI e a Prefeitura, pela Vila Brasilina atravessando a Rodovia Raposo Tavares no km 75,5. Após atravessar a rodovia e percorrer 200 metros, encontra-se como córrego do Varjão que vai ao encontro do rio Pirajibu e em Sorocaba, no bairro do Éden, deságua no Rio Sorocaba. Suas Águas já foram utilizadas para geração de energia. Em Itararé, no campo de AAA e na V. Brasilina existiam usinas geradoras de energia. Existia também, na Vila Brasilina uma usina de farinha.

Comendador Rodovalho (Fundador de Alumínio)

O Cel. Antonio Poost Rodovalho, era filho do Cap. Antonio Joaquim Tavares Rodovalho e de Dona Henriqueta Proost Rodovalho, foi grande comerciante eempreendedor progressista, foi um dos fundadores e diretor do Banco Comercial de São Paulo, Presidente e instalador da Caixa Econômica e Monte de Socorro, acionista da Companhia Ituana em 1886, acionista da Companhia Ferroviária Sorocaba, fundador e proprietário da Fazenda Caieiras, hoje é o município de Caieiras, onde fundou a fábrica de papel Melhoramentos, em 1877 iniciou ali a fabricação da cal (fornos caieiras), em 1887, fundou em São Paulo, no bairro de Vila Mariana a primeira fábrica de fósforo. Foi condecorado pelo Governador paulista por suas iniciativas projetando São Paulo no mundo industrial. Segundo a Revista Brasil – Industrial Cimento de 1959 “deve-se ao Cel. Comendador Rodovalho pioneirismo na fabricação do cimento em 1888, para a fabricação de aglomerantes hidráulicos.”

Em 10 de junho de 1895, foi inaugurada a então Fazenda Santo Antonio, a estação ferroviária “Rodovalho”, para atender a carga e descarga de cal, cimento, pedras e madeiras e passageiros. Além de se destacar nas industrias, no comércio e agricultura Rodovalho recebeu o título de Coronel, que é uma designação típica do Século XIX, graças ao seu apoio dado ao Exército Brasileiro durante a Guerra do Paraguai (1864-1870). A Vila Rodovalho era uma das vilas junto com o Pantojo das mais progressistas e junto com as Vilas Piragibú, Mairinque pertenciam ao município de São Roque até 1959, quando Mairinque se emancipou, graças a instalação da C.B.A. no dia 25 de setembro a Vila Rodovalho passou a se chamar Alumínio, graças ao nome dado a estação ferroviária e a fábrica de Alumínio – C.B.A aqui instalada pelo Grupo Votorantim.

CÂMARA MUNICIPAL DE ALUMÍNIO C.G.C. 58.987.652/0001-41

Ata da sétima sessão solene da primeira legislatura da Câmara Municipal de Alumínio, realizada na sala das sessões, aos dois dias do mês de abril do ano de mil novecentos e noventa e seis, às dezoito horas, em comemoração ao aniversario da cidade, sob a Presidência da Srª. Diná Inês de Oliveira Silva e secretariada pelo vereador Paulo Simões, estando presente mais os seguintes vereadores: João Paulista, Osmir, Jaime Henrique Duarte, Luiz Tisêo, Vitor Lippi, Raimundo Azevedo e Geraldo Atleta. Tratando-se de sessão solene a Srª. Presidenta compõe a mesa Diretora com as seguintes autoridades: Alice de Oliveira Tisêo – primeira dama do município de Alumínio; Padre Francisco P. da Silva – pároco da Igreja São Francisco de Paula; Mário Miranda do Amaral – ex-vereador de Alumínio em Mairinque; Tiago Gomes de Almeida – pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular; Dr. Ricardo Maluf – Assessor do Deputado Renato Amany; José Newtto do Prado – Diretor da CBA; Rogich Vieira – Historiador; José Antonio Caldini Crespo – deputado Estadual; Nelson Pedroso de Souza – gerente da Viação Nossa Senhora da Ponte; Manoel Magueta – Diretor do Joranal de Alumínio; Célia Canto; Luiz Carlos Barbosa – Diácono da Igreja Presbiteriana; Hélio Teixeira Callado - Presidente da ACM de Sorocaba; Paulo Celso de Oliveira – Presidente da CERIM; Luiz Golf – gerente da Viação Nossa Senhora da Ponte; João César Querino – Assessor do Deputado Caldini Crespo; Claudionor Bonfim – Presidente do Diretório do PMDB em Alumínio; Antonio Ávila – Presidente da Sociedade de São Vicente de Paula; Onésimo de Faria – Presbítero da Igreja Presbiteriana de Alumínio; Joaquim Pereira dos Santos. A Srª. Presidenta nomeia uma comissão composta pelos vereadores João Paulista, Osmir e Luiz Tisêo para acompanharem até a mesa Diretora o Prefeito José Aparecida Tisêo e o Vice-Prefeito Ancelmo Carlos Ramos dos Santos.Em seguida, foi procedida a leitura de um trecho da Bíblia Sagrada pelo vereador Vitor Lippi e um artigo da Declaração Universal dos Direitos do Homem pelo vereador Osmir Pautisno da Silva. Com as dependências da Câmara completamente tomadas por numerosas assistências, foi aberta a sessão com o Hino Nacional Brasileiro. Em seguida, a Srª. Presidenta diz que estamos juntos para comemorar o aniversário do nosso município. Deixa os seus votos de que este ano seja proveitoso, de muito trabalho e união para que possamos juntos chegarmos mais próximos possível dos anseios da população aluminense, das suas necessidades. Que ao sairmos daqui, ao deixarmos nossos cargos, vereadores, prefeito e os demais políticos, o façamos com a consciência tranqüila do dever cumprido. Este é o seu desejo sincero e para isso a cidade de Alumínio convida o vereador Paulo Simões para fazer o uso da palavra. Ocupa a tribuna o orador oficial Vereador Paulo Simões que agradece a presença do Sr. Prefeito e demais autoridades e parabeniza o Sr. Prefeito e toda sua equipe de trabalho pela excelente administração apresentada. A equipe de saúde foi modernizada e é um modelo para toda a região. A nossa tarifa de transporte comunitária é uma das mais baratas do Estado. Mas o trabalho feito na educação, este sim, marcou profundamente a competência e a seriedade do atual governo, onde é fornecido às crianças material, merenda e uniformes escolares, que são distribuídos gratuitamente. Com a instalação de computadores nas escolas, conseguimos transformar o ensino aluminense a um nível de primeiro mundo. Tivemos um governo vitorioso, por isso temos também uma cidade vitoriosa, uma Alumínio muito diferente daquela de três anos atrás. Parabeniza os aluminenses pelo seu aniversario, pelo seu espírito de luta, pela bravura e pelo trabalho, que são arcas fundamentais de cada um. Diz ao Sr. Prefeito que o Poder Legislativo sempre esteve dando sua contribuição porque quando sentimos que os trabalhos estão sendo feitos com carinho e dedicação, temos que apóia-lo. E assim teremos a cidade que todos os aluminenses desejam. Usando a palavrão Sr. Prefeito José Aparecida Tisêo cumprimenta a todos os presentes e tece comentários sobre a sua administração desses últimos quatro anos.diz que todos têm conhecimento das grandes dificuldades que enfrentamos, dificuldades estas naturais para o inicio de qualquer administração. Contudo, sabemos que os grandes e concretos passos no sentido de transformar a nossa cidade, foram lançados. Lançamos as bases para a edificação de um grande município, onde o ser humano deve ser encarado como sujeito da própria história, construtor do seu próprio mundo, do meio em que vive e que deve existir com dignidade, onde a justiça e a igualdade seja a principal característica da vida. Alumínio mudou para melhor, através de nosso trabalho serio e honesto, através de muita luta e determinação iniciamos uma vida própria, um verdadeiro lar para os nossos filhos. Projetos foram elaborados e outros concretizados, investindo na boa gente de Alumínio. Agradece a todos que colaboraram com esta administração e que continuará através da política, direcionando todos os seus esforços para a realização dos sonhos de Alumínio. Usando a palavra o Vice-Prefeito Sr. Ancelmo Carlos Ramos dos Santos cumprimenta todos os presentes e saúda o Sr. Mauro Miranda do Amaral pela batalha que hoje estamos comemorando, que foi a emancipação. Saúda a todas as pessoas que participaram desta luta e diz que é com grande emoção que comemoramos o quarto ano de emancipação político e administrativo do nosso município. E a maior felicidade reside no fato do quanto a administração do Sr. José Aparecida Tisêo transformou a nossa cidade. Hoje a festa é do povo de Alumínio, que comemora, além do brado de sua independência, a grandeza da a gente, que através de muita luta e trabalho pode ver uma Alumínio como cidade de verdade, cidade de gente grande e madura com os olhos, no progresso e no desenvolvimento. Está feliz por ter participado de um governo que assumiu a responsabilidade de pegar uma cidade e transformá-la numa cidade vitoriosa, como é Alumínio hoje. Usando a palavra o Sr. Caldini Crespo Deputado Estadual cumprimenta a todos os presentes, o Sr. Prefeito, o Vice-Prefeito, vereadores que perfilam ao lado da sua administração na tarefa de conduzir Alumínio ao caminho que é dela por merecimento, um caminho de progresso para aqueles que aqui residem pudessem lutar e conquistar uma vida melhor. Diz que esta região a qual representa na Assembléia Legislativa, representa muito na arrecadação tributaria do Estado de São Paulo e somos um povo que tem a obrigação de participar ativamente nos desígnios e no futuro do Estado de São Paulo. Parabeniza Alumínio, não só pela bravura da emancipação, mas por tudo que já foi feito em tão pouco tempo, quando esse povo teve condições de debater e de escolher o caminho do seu futuro, com uma administração comprometida com o povo. Viu que Alumínio é unida e que existe participação comunitária porque sem isso de nada adiantaria que o povo escolhesse bons representantes e parabeniza o povo aluminense. Em seguida, a Srª. Presidenta tece comentários sobre o historiador Sr. Rogich Vieira, que ingressou no Instituto Criminalista do Estado de São Paulo, fotográfo-repórter no Jornal Cruzeiro do Sul, técnico, policial, além de exercer outras funções acadêmicas. Historiador geográfico de Sorocaba em 1954, colaborador do Jornal Cruzeiro do Sul em 1967, pesquisador sorocabano, titular da cadeira D. Abreu Medeiros da Academia Sorocabana de Letras de 1980. Contribuiu muito para a formação do museu de Sorocaba. Usando a palavra o Sr. Rogich Vieira cumprimenta a todos os presentes e tece comentários sobre a história de Alumínio, desde os mais remotos tempos até a presente data. Diz que seu avô Sr. José Rogich exerceu cargo de gerente da fábrica de cimento que aqui existiu por volta do ano de 1925 e que inicialmente o território de Alumínio pertenceu primeiramente para São Paulo até o desmembramento de Cotia. Após isso pertenceu a São Roque, quando esta cidade obteve sua emancipação política, mas não tem informações sobre as datas em que isso aconteceu. Também não é conhecida a data de fundação de Rodovalho, primitivo nome de Alumínio, mas como a 10 de julho de 1895, provavelmente para ser comemorado o vigésimo aniversario da inauguração da Estrada de Ferro Sorocabana, houve a inauguração oficial da sua estação. Porém, antes disso esta estação já existia, haja visto que aqui já se encontrava instalada e em pleno funcionamento a primeira fábrica de cimento do Brasil. Diz que a cidade de Mairinque, cujo município Alumínio passou a pertencer em 31/12/1958, é uma das únicas cidades que pode comprovar a sua data de fundação é de 27/10/1890, ao passo que Rodovalho teve a sua fábrica de cimento iniciada em 1888. o primeiro proprietário conhecido das terras onde Rodovalho nasceu foi o engenheiro Euzébio Stevaux, um dos grandes nomes da história paulista, inclusive foi o que mapeou o Estado de São Paulo.. após ele, o capitalista e banqueiro Comendador Antonio Proost Rodovalho foi o novo proprietário e sendo ele o diretor da Estrada de Ferro Sorocabana mandou construir a estação em 1888, dando início da construção desta fábrica de cimento na Fazenda Santo Antonio, hoje estação Rodovalho. A usina de Rodovalho inaugurada em 1897 teve vários proprietários, interrompeu a produção em 1904, retornando em 1907 até a paralisação definitiva em 1918 a paralisação definitiva em 1918. em 1906 a Santa Casa de Misericórdia de Sorocaba iniciou campanha financeira para a construção de uma maternidade. Um dos doadores com dez barricas de cimento foi a Fábrica de Cimento Brasil de rodovalho, cujo proprietário era A.R. Pereira e Cia, nome esse comprovado em uma matéria publicada pelo Jornal Cruzeiro do Sul de Sorocaba em 29/09/1906. Interessante notar que possivelmente em território atual de Alumínio, ainda existe o único túnel que a Estrada de Ferro Sorocabana teve em seu traçado primitivo e que depois de 1906, quando estavam duplicando esta ferrovia foi desativado. Causa curiosidade também a coincidência d que a Fábrica de Cimentos Brasil fechou suas portas em 1918, no mesmo ano em que uma greve de operários acontecida nas indústrias Votorantim, que levou seus proprietários, o Banco União de São Paulo à falência, quando Antonio Pereira Ignácio, como um dos sócios de uma firma que se formou para isso, comprou todo o seu acervo em praça pública. Posteriormente foi ele comprando a parte dos seus sócios até ficar o único proprietário. De 1918 até 1955 a historia de Rodovalho é uma icógnita, pois no dia 04/06/1955 iniciou-se verdadeiramente o desenvolvimento e até a causa da mudança de nome de Rodovalho para Alumínio. Em 09/02/1971 o Jornal Cruzeiro do Sul em reportagem que tratava da decretação da zona industrial de Mairinque, cita: “ a Estrada de Ferro Sorocabana e a Companhia Brasileira de Alumínio, com seus 3.500 funcionários e operários de se constituem nas principais atividades”. A partir de então, Alumínio cresceu de tal modo, que passou a ter necessidades prementes, como por exemplo, a sua emancipação territorial. Usando a palavra o Vereador Vitor Lippi cumprimenta a todos os presentes e tece comentários sobre como Alumínio vem se desenvolvimento nos últimos três anos. Diz que a estrutura da cidade melhorou muito, como por exemplo, na área da educação, pois conseguimos conquistar um curso de informática, merenda escolar que tem oito tipos de legumes, computadores em todas as escolas, incentivando as crianças a partir de cinco anos de idade a estarem em contato com a informática. E isso deve ser compreendido como um investimento para o futuro, que é a formação da criança aluminense. Teremos também na área da educação a implantação de um programa de qualidade total dentro das escolas públicas, tanto municipais, quanto estaduais, com orientação de consultores do SEBRAE. Diz que nossa tarifa é de trinta centavos e isso traz uma certa tranqüilidade e conforto, pois no começo tínhamos apenas um ônibus e hoje já temos praticamente linha para todos os bairros de Alumínio. Na área de cultura temos uma escola municipal de música com 200 alunos, onde aprendem os mais diversos instrumentos e temos também um projeto de uma orquestra sinfônica e isso devemos nos orgulhar. Na área da saúde temos um pronto socorro relativamente bem estruturado, atendendo satisfatoriamente a população aluminense e o nosso centro de saúde é um dos melhores a n´vel de higiene e medicamentos, onde estamos estruturados coma vigilância sanitária. Na área de esportes temos diversas atividades que estão assegurando a participação das crianças nas diversas modalidades esportivas. Sabe que muito ainda tem que ser feito, pois temos o problema do desemprego que estamos tentando amenizar. Temos o serviço social da Prefeitura que tem atendido inúmeros pedidos, procurando dar um atendimento ao mais carente sem nenhuma discriminação. Então, entende que realmente Alumínio deu um passo muito importante nesses três anos e isso só aconteceu pelo trabalho desta administração municipal com o apoio desta Casa de Leis que foi fundamental, e que está muito orgulhoso de ter servido a comunidade aluminense e de ter participado deste trabalho tão importante de união. Usando a palavra o Sr. Tiago Gomes de Almeida, Pastor da Igreja do Evangelho Quadrangular cumprimenta a todos os presentes e diz que está muito orgulhoso de poder participar desta cidade. Tece comentários sobre a sua vinda para alumínio há vinte anos atrás, onde foi recebido com muito amor pelo povo aluminense. Diz que é aluminense, pois transferiu o seu titulo de eleitor de Votorantim para Alumínio há doze anos atrás. Diz que não veio aqui para mudar o ideal de pessoa alguma e sim veio para compartilhar as grandes bênçãos que Deus tem preparado para esta cidade e que nada encontrou que possa desabonar o povo aluminense. Diz que Alumínio se tornou muito conhecida em todo o território nacional, através da Igreja do Evangelho Quadrangular. Comenta que lutou muito pela emancipação de Alumínio, participou de reuniões e o povo venceu, pois colocou todos os seus propósitos nas mãos do Senhor. Hoje Alumínio esta completando quatro anos de emancipação e o seu povo esta de parabéns. Agradece a todas as pessoas que estiveram presentes no aniversario da sua igreja domingo passado, e que devemos nos orgulhar de morarmos em Alumínio, pois esta é uma cidade acolhedora, que acolhe pessoas vindas de outros estados, como acolheu sua pessoa. Usando a palavra o Sr. Mário Miranda do Amaral cumprimenta a todos os presentes e diz que ficou muito satisfeito de ser convidado para participar desta solenidade do quarto ano de Alumínio. Diz que valeu a pena e que sente orgulho de ter participado do trabalho pela emancipação do Município de Alumínio, pois este esta dando cobertura a toda sua comunidade, visando o seu bem estar em todos os setores, principalmente nas áreas da saúde e da educação, pois vê o quanto o prefeito José Tisêo investiu nestas áreas para o bem de alumínio, compensando o esforço daqueles que trabalharam pela sua emancipação. Parabeniza o Sr. Prefeito, a presidenta desta casa e toda a comunidade de Alumínio por este dia. Usando a palavra o Vereador João Paulista cumprimenta a todos os presentes a agradece a Deus por muitas coisas que buscamos e que felizmente conseguimos trazer para Alumínio. Agradece a todos por este dia de festa que é o aniversario de Alumínio e do padroeiro São Francisco de Paula.Parabeniza o trabalho feito pelas igrejas começando pela igreja católica na pessoa do Padre Francisco pois todos sabem do trabalho que esta sendo feito nesta igreja com muita dedicação e amor do Padre Francisco, dos ministros e de todos aqueles que participam da coordenação da igreja, que necessita tanto de pessoas que se proponham a trabalhar sem interesses individuais e sim pelos interesses coletivos. Parabeniza a Igreja Evangélica pela união de trabalho quando do aniversario do ano passado, quando as igrejas se uniram para festejar o aniversario da nossa cidade, numa demonstração de amor, de carinho e de respeito pelas coisas de Jesus Cristo, porque ele não pregou igreja quando esteve no nosso meio e sim pregou simplesmente o amor, pois este é tudo para se vencer na vida. Agradece esta casa pelo trabalho realizado e por nunca ter dito não à uma proposição de interesse da população, que a sua pessoa tivesse feito, ou ido em busca de melhorias para o nosso município, pois esta é uma casa que trabalha para o povo e não para a politicagem. Agradece ao Prefeito Tisêo e ao Vice-prefeito Ancelmo por todas as coisas que solicitou e pelo acolhimento do interesse das causas que foram levadas pela sua pessoa e por esta casa. Agradece também ao Deputado Caldini Crespo que por muitas vezes nos atendeu por ocasião de audiência publica, quando esteve aqui para a confirmação dos horários e da distribuição das linhas que nosso povo tanto necessitava. Agradece a outros Deputados Renato Amary e Nabi Abi Chedid que muito colaboraram também nesse sentido, abrindo as portas para a sua pessoa quando esteve tentando procurar melhorar a situação do transporte coletivo em nossa cidade. Agradece ao Sr. Nelson e ao Sr. Callado que muitas vezes tiveram que viajar para São Paulo em busca desta solução, mas que felizmente com fé e perseverança se chega lá. Agradece ao pessoal da CERIM que sempre nos atendeu em nossas reivindicações para o pessoal da zona rural no tocante e a energia elétrica. Agradece a todos por participarem desta festa e pede a união de todos sem distinção de cor partidária e ver sempre a necessidade do povo. Tem certeza que esta Casa levará este trabalho até o fim sem demagogia e sem politicagem para buscarmos tudo aquilo que Alumínio precisa, e agradece também ao Jornal Alumínio que muito nos tem apoiado neste trabalho. Em seguida, são homenageadas com um ramalhete de flores a Srª. Alice de Oliveira Tisêo – Primeira Dama do Município de Alumínio e a Srª. Rita de Cássia Ramos dos Santos – Segunda Dama do Município. A seguir, a Srª. Presidenta convida o Padre Francisco a fazer o encerramento desta sessão solene, o qual cumprimenta a todos os presentes e comenta que no Brasil a igreja proclamou a campanha da fraternidade, cujo tema é a fraternidade e a política e os políticos como representantes do nosso povo, sendo o lema “Justiça e Paz se abraçarão” para concretizar este sonho, que é o desejo de Deus e do povo, para que todos possam desenvolver cara vez mais os seus objetivos e as suas capacidades. Diz que a política é a arte do bem comum que conduz o povo aos seus direitos e aos seus deveres, e a religião é a arte do bem comum que conduz todas as pessoas para Deus. Pede a Deus para que ilumine todo o nosso município, os nossos representantes e o nosso povo. A Srª. Presidenta encerra a presente sessão convidando a todos para um coquetel. Eu, Maria Aparecida Batista, Redatora, lavrei a presente Ata, que assino........... e que, depois de aprovada, vai assinada pela Presidenta e pelo 1° secretario. Alumínio, 10 de abril de 1996.

Caieiras, Serraria de Mármore e Fábrica de Cimento “Rodovalho”

Por ocasião do início e fundação da companhia sorocabana de estrada de ferro os seus primeiros estudos, foram por Luiz Matheus Maylasky, designados a dois engenheiros encarregados das explorações preliminares: o Dr. Clemente de Novelleto Sptzler, de São Paulo a São Roque, e o Dr. Eusébio Stewaux, de São Roque a Sorocaba.

Durante as explorações, o engenheiro Eusébio Stewaux descobriu que, nas proximidades do município de São Roque, havia pedra cálcarea, de pavimentação, pedra para o fabrico de cimento e jazidas de mármore branco, e demais cores.

Com efeito, ao examinar os acidentes do solo verificou o Dr. Stewaux, as qualidades do terreno do Pantojo, sítio que pertencia ao Sr. Manoel Pereira de Moraes.

O Dr. Stewaux entabolou negociação e comprou o ´sitio pos 18 contos de réis. O ex-proprietário, “Nho Nico Pereira”, como era conhecido, mudou-se para Itapetininga com seus parentes, e lá se tornou por sua vez tronco de larga progênie que ocupou e ainda ocupa posição de relevo naquela cidade e adjacências.

Adquirido o Sítio de Pantojo, o Dr. Stewaux estabeleceu nele belíssima fazenda e tratou logo de explorar os grandes recursos minerais que o fértil solo da fazenda possuía. Inesgotáveis pedreiras de cal e de jazidas de belíssimos mármores. Montou fornos para o fabrico de cal hidráulico, extraia mármore branco para confecção de túmulos e até para adornar o chafariz público que existiu no Centro do Largo da Matriz de São Roque. Construiu uma linha férrea interna de 12 quilômetros e desenvolveu de tal modo a sua propriedade que , segundo era corrente, chegou a enjeitar por ela, o preço de mil contos de réis que lhe oferecera o conselheiro Francisco de Paula Mayrink.

O Dr. Eusébio Stewaux, além de renome que trouxe o seu estabelecimento calcário prestando ao município de São Roque relevantes serviços, segundo diz em seu livro “São Roque de Outrora”, o prof° Joaquim Silveira Santos, publicado no volume XXXVII, pág. 360, na “Revista do Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo”, 1939.

O Cel. Antonio Proost Rodovalho, filho do Capitão Antonio Joaquim Tavares Rodovalho e da Dona Henriqueta Proost Rodovalho, nasceu em São Paulo no dia 27 de Janeiro de 1838.

Na idade adulta, o Cel. Antonio Proost Rodovalho foi grande comerciante em empreendedor progressista, pois foi Diretor e um dos fundadores do Banco Comercial de São Paulo. Foi o presidente e instalador da Caixa Econômica, e também do Monte de Socorro.

Foi acionista da Companhia Ituana, em 1886, fundador e proprietário da Fazenda Caieiras. O Cel. Rodovalho foi o homem que movia tudo isso, pois, era dono de uma grande atividade tino em seus negócios. E, a esses homens de raciocínio, como foi o Cel. Rodovalho, é preciso que rendamos homenagens, pois eles, em vez de se concentrarem dentro da riqueza adquirida e do capital acumulado jogam um e outro, dependendo da sorte das grandes empresas, desenvolvendo as industrias, fecundando o trabalho, incrementando a riqueza nacional e espargindo em torno de si, a felicidade e o júbilo que se completa nos rostos másculos e viris de milhares de operários. Há, incontestavelmente muito patriotismo e muito mérito e louvor e admirar em homens semelhantes ao referir-se ao Cel. Antonio Proost Rodovalho.

Em 1887, o Cel. Antonio Proost Rodovalho funda em São Paulo, no bairro de Vila Mariana a 1ª fábrica de fósforo e em Caieiras a 1ª fabrica de papel. Por essas iniciativas, o Cel. Rodovalho recebeu prêmio do Governo, pelos primeiros produtos que São Paulo conhecia, naquela época.

Segundo a revista “Brasil – Indústria de Cimento”,de Setembro de 1959, constata em suas páginas: “ deve-se ao Cel. Antonio Proost Rodovalho, a 1ª iniciativa em 1888, para a fabricação de aglomerantes hidráulicos. Foram suas as primeiras providencias para a instalação de uma fábrica na Fazenda Santo Antonio, hoje Estação de Rodovalho, na Estrada de Ferro Sorocabana”.

Dados fornecidos pelo Sr. José Pistelli que atualmente com 96 anos de idade, tem sua memória lúcida, e, reside com sua distinta família em uma confortável moradia; sita à rua Ana Augusta, bairro Santa Terezinha: - o terreno em que foi edificado o prédio, abrangia cerca de 336 alqueires e era conhecido com o nome de Fazenda Santo Antonio. Em 1892, o Sr. José Pistelli chegou da Itália com seu pai, Sr. Luiz Pistelli, veio residir no município de São Roque, nesse ano em que já estava sendo acabada a construção do edifício da fabrica de cimento “Rodovlho”, de propriedade do Cel. Antonio Proost Rodovalho. Esse edifício, foi construído pelo engenheiro Francisco Batista Aguiar. A elegante chaminé em estilo oitavado foi erguido pelos pedreiros, irmãos Elias Matiello e as demais dependências e galpões do esbelto edifício, os Luiz o José Pistelli e outros pedreiros e serventes, cujos nomes o Sr. José Pistelli, não mais recorda. Quando chegaram as maquinarias. O Sr. Luiz Pistelli e seu filho José, ficaram trabalhando na montagem das diversas máquinas da fábrica de cimento.

Estando terminada a montagem das máquinas, caldeiras e fornos, a fábrica começou logo a produzir cimento. Esse cimento, era acondicionado em barricas, iguais às barricas de Cimento Portland, importado de Hamburgo, Inglaterra.

O Sr. José Pistelli trabalhou nessas fábricas até 1910. durante 18 anos, isto é, de 1892 a 1910, como mecânico. Depois, passou para a Fábrica Votorantim.

O prédio da estação “Rodovalho”, foi construído pelo pedreiro José Cabriotti e foi aberta ao tráfego essa estação, no dia 10 de julho de 1895. era chefe desta estação, o Sr. Avelino Rocha, o qual esteve ali por muito anos.

O Sr. Luiz Boggiani de 1900 a 1914, era o fabricante de cimento dessa industria cujo produto era acondicionado em barricas forradas com papel imperecível. Na tampa da barrica era colado um emblema onde estavam estampados um peixe e os dizeres: “Cimento Rodovalho”. A firma girava com o noem: Armando Rose Rodovalho & Cia, nessa ocasião.

Em 1921, a fábrica fechou e Antonio Pereira Ignácio comprou o edifício com os seus pertences e os terrenos. Continuou a fabricar cimento, cuja produção abasteceu os nossos mercados durante a guerras européia e como a industria do cimento dava bons resultados, então Pereira Ignácio, resolveu em 1935 construir uma grande fábrica desse produto no bairro Santa Helena, fixando o nome de “Cimento Votoran” e que foi inaugurado no ano de 1936.

Em “Rodovalho”, depois que começou a funcionar a fabrica “Votoran” ficou somente as pequenas indústrias, tais como cal hidráulico, olarias, extração de pedras, exploração de lenha, para acudir às imperiosas necessidades das empresas, tem exercido o carinhho da administração Antonio Pereira Ignácio.

Em 25 de setembro de 1946, a estação “Rodovalho” passou a chamar-se “Alumínio”, devido a Sociedade Anônima Fabrica Votorantim ter ali fundado uma grande fabrica de Alumínio. Em fevereiro de 1952, essa estação ferroviária passou a denominar-se “Pereira Ignácio” porém, poucos meses depois, voltou a atual denominação “Alumínio”. Esse nome originou-se do produto que ali é fabricado desde o ano em que essa usina iniciou suas atividades e a firma passou a denominar-se “Companhia Brasileira de Alumínio”

Aspecto sócio cultural

Nas décadas de sessenta e setenta as atividades sócio-culturais eram desenvolvidas no Cine Alumínio, que tinha sessões cinematográficas diárias e sediava também os bailes do clube, incluindo os de carnaval. Segundo depoimentos do nosso colaborador, Wilson do Carmo Ribeiro, ainda na década de 60 construiu-se um prédio de madeira nas proximidades da fábrica, o qual passou a sediar os acontecimentos sociais promovidos pela Associação Atlética Alumínio. De 1985 para cá, foi feita a cobertura da quadra de esportes e é nesse local que o clube vem promovendo todos os seus eventos sociais.

Nas artes plásticas, sempre houve alguém que se dispusesse a pintar uma tela: Dona Guará Guimarães, Madeleine Figuerôa, Volda Pedroso Lippi, Gê Fortes, K-Berto. Na música surgiram, já mais nos anos setenta e oitenta boas duplas e conjuntos sertanejos como João Paulista e Laurentino, Trio Mensageiros do Brasil, Rômulo e Rêmulo. Mais recentemente, entre 87 e 88 o Conjunto Alvorada Negra, que chegou a animar diversos bailes, como fazia o conjunto que marcou época na região, chamado Os liberais, integrado entre outros por Salvador, seu filho Robertinho e Ivan Chelles. Também há quem se recorda da voz afinada de dona Zoraide, que começou nos programas de calouros que o prof. José Bento dos Santos fazia no cinema local e que quase chegou ao estrelato. E o incrível Zé Rolim, com seu cavaquinho. E a bandinha do Ary Enfermeiro, que estava sempre animando os carnavais aluminenses? E a sanfona do Luis Cleto? A corporação Musical da Associação Atlética Alumínio também se fez presente em boa parte da história de Alumínio, com bons músicos como os irmãos Enoque e Orlando Silva, Raul Mariano e tantos outros. Existe ainda em Alumínio, desde 1954, o grupo coral da Igreja Presbiteriana, chamado Ebenezer (termo bíblico que significa “até aqui nos ajudou o senhor”) e que desde esta data até os dias de hoje é dirigido por Gediel de Moura.

Antônio Pereira Ignácio

Antônio Pereira Ignácio, patrono da Biblioteca Pública Municipal, completaria 126anos no último dia 29.


É comum um novo usuário entrar na Biblioteca e, ao se deparar com uma foto na entrada, pergunta: “Quem é este na foto?” De imediato o funcionário responde se tratar do avô do Dr. Antônio Ermírio de Moraes: Antônio Pereira Ignácio, o patrono do local.

Antônio Pereira Ignácio nasceu em 29 de março de 1874, na aldeia baltar, em Portugal. Emigrou ao Brasil ainda criança. Filho de família pobre e sem nenhum oficio, Pereira Ignácio iniciou-se profissionalmente como sapateiro em Sorocaba. Trabalhava arduamente e estudava na escola do professor Carlos Bohn. Além da preocupação do trabalho e dos estudos, ele tinha como meta de vida economizar o que ganhava para investimentos futuros.

Quando moço, montou uma sapataria em São Manuel. Depois foi para Botucatu, onde abriu um armazém de secos e molhados. Lá, casou-se com dona Lucinda Rodrigues Viana. Pereira Ignácio mudava de cidade sempre que sua visão empreendedora ampliava.

Em Itapetininga nasceram os dois primeiros filhos do casal: João e Paulo. Em Boituva, nasceu sua única filha: Helena - a mãe do Dr. Antônio Ermírio de Moraes. Nesta cidade, Pereira Ignácio montou sua primeira indústria, a de descaroçador de algodão e uma serraria. Esta fábrica é considerada a pedra fundamental do majestoso império da família.

De volta para Sorocaba, Pereira Ignácio associou-se ao comendador João Reinaldo de Faria e montou a fábrica de refinaria de óleo de algodão – a Fábrica Santa Helena, a pioneira do ramo no Brasil. Devido a problemas, interrompeu-se a produção de óleo. Por suas estratégias sempre seguras, Pereira Ignácio viaja aos Estados Unidos e emprega-se como operário na fábrica Wilson North Carolina. Logo ele chega a chefia de uma das seções do complexo fabril, graças a sua tenacidade, inteligência e extraordinária vontade de trabalhar e aprender.

Não assumiu o cargo, pois sua intenção era regressar ao Brasil e implantar as experiências adquiridas, pois havia muita carência na área aqui. No período em que esteve nos EUA, Pereira Ignácio economizou seu salário e, ao se despedir da fabrica devolveu-o para que o dinheiro fosse distribuído aos mais necessitados dentre seus companheiros de trabalho. Ninguém lá imaginou que Pereira Ignácio era um industrial brasileiro e que estivera nos EUA apenas para aprender novas técnicas.

No Brasil, acontece a falência do Banco União, proprietário da Indústria Votorantim, e Pereira Ignácio e outros sócios a adquirem. A indústria prospera e Pereira Ignácio torna-se seu único proprietário. Com o tempo, novas indústrias são criadas, transformando-se num conglomerado industrial, denominado Grupo Votorantim.

Pereira Ignácio foi um homem sábio e bom empreendedor. Faleceu em 14 de fevereiro de 1951, aos 77 anos em São Paulo. Esse grande homem é o patrono da Biblioteca Pública de Alumínio, a quem orgulhosamente prestamos nossa homenagem.

Departamento Municipal de Educação e Cultura
Colaboração: Virgínia Martins Coelho (bibliotecária)

Antonio Francisco Gaspar

Antonio Francisco Gaspar

Do Instituto Histórico, Geográfico e Genealógico de Sorocaba.

Por ocasião do início e fundação da companhiasorocabana de estrada de ferro os seus primeiros estudos, foram por Luiz Matheus Maylasky, designados a dois engenheiros encarregados das explorações preliminares: o Dr. Clemente de Novelleto Sptzler de São Paulo a São Roque, e o Dr. Eusébio Stewaux de São Roque a Sorocaba.

Durante as explorações, o engenheiro Eusébio Stewaux descobriu que nas proximidades do município de São Roque, havia pedra calcária, de pavimentação, pedras para o fabrico de cimento e jazidas de cale mármore branco, e demais cores.

Com efeito, ao examinar ao acidentes do solo verificou o Dr. Eusébio Stewaux, a qualidade do terreno do Pantojo, sítio que pertencia ao Sr. Manoel Pereira de Moraes. Dr. Stewaux entabolou negociação e comprou o sítio por 18 contos de réis. O ex-proprietário, “Nho Nico Pereira”, como era conhecido, mudou-se para Itapetininga com seus parentes, e lá se tornou por sua vez de larga progênie que ocupou e ainda ocupa posição de relevo naquela cidade e adjacência.

Adquirido o sítio do Pantojo o Dr. Stewaux estabeleceu nele belíssima fazenda. Tratou logo de explorar os grandes recursos minerais que o fértil solo da fazenda possuía. Inesgotáveis pedreiras de cal e jazidas de belíssimos mármores. Montou fornos para o fabrico de cal hidráulico, extraia mármore branco para confecção de túmulos e até para adornar o chafariz que existiu no centro do largo da Matriz de São Roque. construiu uma linha férrea interna de 12 quilômetros e desenvolveu de tal modo a sua propriedade que, segundo as correntes, chegou a enjeitar por ela, o preço de mil réis que oferecera o conselheiro Francisco de Paula Mairink.

O Dr. Eusébio Stewaux, além de renome que trouxe o seu estabelecimento calcário, prestou a cidade de São Roque relevantes serviços, segundo diz em seu livro “ São Roque de Outrora”, o prof. Joaquim Silveira Santos, publicado no volume XXXVII, pág. 360, da “Revista do Instituro Histórico e Geográfico de São Paulo”, 1939.

O Cel. Antonio Proost Rodovalho, filho do Cap. Antonio Joaquim Tavares Rodovalho e da Dona Henriqueta Proost Rodovalho, nasceu em São Paulo no dia 27 de Janeiro de 1838.
Na idade adulta, o Cel. Antonio Proost Rodovalho foi grande comerciante em empreendedor progressista, pois foi Diretor e um dos fundadores do Banco Comercial de São Paulo. Foi presidente e instalador da Caixa Econômica e também do Ponto de Socorro.

Foi acionista da Companhia Ituana em 1886. fundador e proprietário da Fazenda Caieiras. O Cel. Rodovalho foi um homem que movia tudo isso, pois era dono de uma grande atividade e tino em seus negócios. E, a esses homens de raciocínio como foi o Cel. Rodovalho, é preciso que rendamos homenagens, pois eles, em vez de se concentrarem dentro da riqueza adquirida e do capital acumulado jogam um e outro, nos azares das grandes empresas, desenvolvendo as industrias, fecundando o trabalho, incrementando a riqueza nacional e espargindo, em torno de si, a felicidade e o júbilo que se completa nos rostos másculos e viris de milhares de operários. Há, incontestavelmente muito patriotismo e muito mérito e louvor e admirar em homens semelhantes ao referir-se ao Cel. Antonio Proost Rodovalho.

Em 1887, o Cel. Antonio Proost Rodovalho funda em São Paulo, no bairro de Vila Mariana a 1ª fábrica de fósforo e em Caieiras a 1ª fabrica de papel. Por essas iniciativas, o Cel. Rodovalho recebeu prêmio do Governo, pelos primeiros produtos que São Paulo conhecia, naquela época.

Segundo a revista “Brasil – Indústria de Cimento”,de Setembro de 1959, constata em suas páginas: “ deve-se ao Cel. Antonio Proost Rodovalho, a 1ª iniciativa em 1888, para a fabricação de aglomerantes hidráulicos. Foram suas as primeiras providencias para a instalação de uma fábrica na Fazenda Santo Antonio, hoje Estação de Rodovalho, na Estrada de Ferro Sorocabana”.
Dados fornecidos pelo Sr. José Pistelli que atualmente com 96 anos de idade, tem sua memória lúcida, e, reside com sua distinta família em uma confortável moradia; sita à rua Ana Augusta, bairro Santa Terezinha: - o terreno em que foi edificado o prédio, abrangia cerca de 336 alqueires e era conhecido com o nome de Fazenda Santo Antonio.

Em 1892, o Sr. José Pistelli chegou da Itália com seu pai, Sr. Luiz Pistelli, veio residir no município de São Roque, nesse ano em que já estava sendo acabada a construção do edifício da fabrica de cimento “Rodovlho”, de propriedade do Cel. Antonio Proost Rodovalho. Esse edifício, foi construído pelo engenheiro Francisco Batista Aguiar.

A elegante chaminé em estilo oitavado foi erguido pelos pedreiros, irmãos Elias Matiello e as demais dependências e galpões do esbelto edifício, os Luiz o José Pistelli e outros pedreiros e serventes, cujos nomes o Sr. José Pistelli, não mais recorda. Quando chegaram as maquinarias. O Sr. Luiz Pistelli e seu filho José, ficaram trabalhando na montagem das diversas máquinas da fábrica de cimento.

Estando terminada a montagem das máquinas, caldeiras e fornos, a fábrica começou logo a produzir cimento. Esse cimento, era acondicionado em barricas, iguais às barricas de Cimento Portland, importado de Hamburgo, Inglaterra.

O Sr. José Pistelli trabalhou nessas fábricas até 1910. durante 18 anos, isto é, de 1892 a 1910, como mecânico. Depois, passou para a Fábrica Votorantim.
O prédio da estação “Rodovalho”, foi construído pelo pedreiro José Cabriotti e foi aberta ao tráfego essa estação, no dia 10 de julho de 1895. era chefe desta estação, o Sr. Avelino Rocha, o qual esteve ali por muito anos.

O Sr. Luiz Boggiani de 1900 a 1914, era o fabricante de cimento dessa industria cujo produto era acondicionado em barricas forradas com papel imperecível. Na tampa da barrica era colado um emblema onde estavam estampados um peixe e os dizeres: “Cimento Rodovalho”. A firma girava com o noem: Armando Rose Rodovalho & Cia, nessa ocasião.,


Em 1921, a fábrica fechou e Antonio Pereira Ignácio comprou o edifício com os seus pertences e os terrenos. Continuou a fabricar cimento, cuja produção abasteceu os nossos mercados durante a guerras européia e como a industria do cimento dava bons resultados, então Pereira Ignácio, resolveu em 1935 construir uma grande fábrica desse produto no bairro Santa Helena, fixando o nome de “Cimento Votoran” e que foi inaugurado no ano de 1936.

Em “Rodovalho”, depois que começou a funcionar a fabrica “Votoran” ficou somente as pequenas indústrias, tais como cal hidráulico, olarias, extração de pedras, exploração de lenha, para acudir às imperiosas necessidades das empresas, tem exercido o carinhho da administração Antonio Pereira Ignácio.

Em 25 de setembro de 1946, a estação “Rodovalho” passou a chamar-se “Alumínio”, devido a Sociedade Anônima Fabrica Votorantim ter ali fundado uma grande fabrica de Alumínio. Em fevereiro de 1952, essa estação ferroviária passou a denominar-se “Pereira Ignácio” porém, poucos meses depois, voltou a atual denominação “Alumínio”. Esse nome originou-se do produto que ali é fabricado desde o ano em que essa usina iniciou suas atividades e a firma passou a denominar-se “Companhia Brasileira de Alumínio”.


FUNDAÇÃO DA CBA: 05/12/1941
INAUGURAÇÃO: 04/06/1955
FABRICA DE CIMENTO: 06/06/1888
ESTAÇÃO RODOVALHO: 10/07/1895
ESTAÇÃO ALUMINIO: 25/09/1946
DISTRITO DE ALUMINIO: 14/05/1980
MUNICIPIO DE ALUMINIO: 31/12/1991
NASCIMENTO CEL. RODOVALHO: 27/01/1838
PEBLISCITO: 19/05
COMENDADOR CEL. ANTONIO PROOST RODOVALHO: 27/01/1838 (NASCIMENTO), 1913(FALECIMENTO), FILHO DE CAPITÃO ANTONIO JOAQUIM TAVARES RODOVALHO E HENRIQUETA PROOST RODOVALHO.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

ALUMÍNIO: BREVE RESUMO DE SUA HISTÓRIA.

Alumínio deve sua fundação a um homem chamado Cel. Antonio Proost Rodovalho, filho de Joaquim Tavares Rodovalho e de Henriqueta Proost Rodovalho. Nascido em São Paulo no dia 27 de janeiro de 1838, foi um homem empreendedor, progressista e grande comerciante, sendo na época um dos fundadores do Banco Comercial de São Paulo. Foi também Presidente da Caixa Econômica, acionista da Companhia Ituana em 1886, fundador da primeira fábrica de papel no Brasil em Caieiras , e, em 1887, funda em São Paulo a primeira fábrica de fósforo.

Por essas iniciativas industriais recebeu prêmios do Governo. O Cel.. Rodovalho era homem muito ativo e com grande visão do futuro, não se prendendo a riqueza e capital acumulado. Continuou investindo com novas empresas, fecundando trabalho e riqueza nacional. Foi, sem dúvidas, um dos pioneiros da Indústria de nosso País. Em 1888, no dia 06 de junho, o Cel. Rodovalho adquiriu as terras do Dr. Eusébio Stevaux, hoje conhecida como pantojo, batizando como fazenda Santo Antonio, local onde existiam jazidas de mármore, pedra calcaria, pedra de cimento e granito. Dali partiu a iniciativa para a produção de cal e cimento, e em 1892, foi construída a fábrica de cimento Rodovalho, com uma grande chaminé que existe até hoje dentro da C.B.A., feitas pelos irmãos Matulho.

Nessa época, a Estrada de Ferro Sorocabana construiu a Estação Ferroviária, que foi inaugurada em 10 de julho de 1895 e recebeu o nome de Rodovalho. Em 1921, Antonio Pereira Ignácio comprou as indústrias e terrenos, e, e, 1935 construiu a fábrica de cimento Votoran em Votorantim. Pode-se dizer que o cimento Votoran nasceu do cimento Rodovalho, que foi a primeira fábrica de cimento do país.

Em Rodovalho ficaram as pequenas indústrias como a de cal, olarias, pedreiras e exploração de lenha que é feita até hoje.

Alumínio já produziu vidro, cal, cimento, sulfato de alumínio, ácido sulfúrico, tijolos refratários, reflorestamentos de eucaliptos e finalmente alumínio. Podemos dizer que Alumínio, desde sua fundação até os dias de hoje, é uma cidade industrial que gerou empregos e impostos para municípios vizinhos, principalmente São Roque e Mairinque. Com a instalação da C.B.A.(Companhia Brasileira de Aluminio0, no dia 25 de setembro de 1946, a Estação Ferroviária Rodovalho e o bairro passou a se chamar Alumínio.

No dia 31 de dezembro de 1991, o Governador Antonio Fleury Filho, sancionou a lei para a emancipação de Alumínio.

Seu primeiro prefeito foi José Aparecida Tisêo. Atualmente quem ocupa o cargo é José Henrique Mora Duarte(Neto).